07/07/2015

DESPEJADO DE CASA - POETA PÁDUA DE QUEIRÓZ

Hoje vivo como um pássaro sem asas
Esperando a PROCAP resolver
Com quem fica a cadeira do prefeito
Se com o PROS, ou a turma do PT.

Quatro anos de progresso foi pro lixo
Quatro anos de novo jogados fora
Nessa terra que já foi um bom cantinho
Onde o politico rir enquanto o povo chora

Mas eu sei que um dia eu volto
Porque não acho direito
Alguns políticos eleitos
Desrespeitarem o eleitor.
O voto não tem seu valor
É isso que me parece
Sei que o povo não merece
Viver nesse abandono
Pare, e reflita um segundo
Eu não sou dono do mundo
Mas eu sou filho do dono!

E Deus lá do firmamento
Tudo isso está vendo
Quem tem mais é mais querendo
É o poder que fascina
Corrupção contamina
É dura a realidade.
Aqui na minha cidade
O cidadão perde o sono
Doutor eu não sou vagabundo
Eu não sou dono do mundo
Mas eu sou filho do dono!

Despejado de casa
Não adianta eu reclamar
Realmente eu mereço
Sofrer por não saber votar...

Despejado de casa
Por meu amor, minha ex-mulher
Vou morar no Bom Jardim
Adeus, meu Baturité

Pádua de Queiróz