ASSIM COMEÇA O TRABALHO
DE DOIS PRIMOS SONHADORES
UM QUE EXPRIME NA ARTE
OS SEUS SONHOS, SEUS AMORES
OUTRA QUE ALAVANCA O MUNDO
MOSTRANDO A CADA SEGUNDO
COMO COLHER BELAS FLORES.
MARIA VOCE MERECE
TUDO DE BOM QUE EXISTE
E ESSE TUDO DE BOM
É AQUILO QUE ESPANTA O TRISTE
HOJE EU ME SINTO FELIZ
PORQUE MEU O CORAÇÃO DIZ
MARIA - SINONIMO: PERSISTE
Pádua de Queiróz
11/07/2009
09/06/2009
O BLOG DO POETA PÁDUA DE QUEIROZ PUBLICA SUA POESIA QUE FALA DE AMOR, DE SAUDADE, DE ECOLOGIA...
Você é poeta? Tem poesias?
Envie sua poesia que num momento de reflexão você escreveu e depois guardou dentro de um caderno ou até mesmo dentro de uma gaveta.
Sei que quando bate aquela inspiração, nosso coração se abre e logo vem poesias românticas, ecológicas, poesias de saudades, enfim...
Então, abra aquela gaveta velha, barulhenta e retire aquele papel meio amarelado e que tem uma linda poesia.
Não fique lendo essa poesia por várias vezes. Então! O que está esperando! Envie para cá que divulgaremos e daremos seu crédito devido.
Nossos emails para receber a sua poesia paduadequeiroz@gmail.com ou padua.dequeiroz@hotmail.com
Estamos no aguardo. Todas serão analisadas e posteriormente publicadas neste Blog.
Abraços Pádua de Queiróz
Envie sua poesia que num momento de reflexão você escreveu e depois guardou dentro de um caderno ou até mesmo dentro de uma gaveta.
Sei que quando bate aquela inspiração, nosso coração se abre e logo vem poesias românticas, ecológicas, poesias de saudades, enfim...
Então, abra aquela gaveta velha, barulhenta e retire aquele papel meio amarelado e que tem uma linda poesia.
Não fique lendo essa poesia por várias vezes. Então! O que está esperando! Envie para cá que divulgaremos e daremos seu crédito devido.
Nossos emails para receber a sua poesia paduadequeiroz@gmail.com ou padua.dequeiroz@hotmail.com
Estamos no aguardo. Todas serão analisadas e posteriormente publicadas neste Blog.
Abraços Pádua de Queiróz

03/06/2009
DIAGNÓSTCO GLOBAL
DIAGNÓSTICO GLOBAL
O futuro cada dia está mais quente/
o planeta está doente e hoje padece de insonia.
O que era verde já não tem a mesma cor/
o homem devastador descoloriu a Amazonia.
A economia que administra a humanidade/
não tem dó nem piedade do verde que era natural/
porque o verde que no bolso prevalesce/
é o mesmo que aquece o ambiente Global.
Tudo na vida dizem que tem o seu preço/
será mesmo que mereço pagar tão caro assim?
sem horizonte, sem estrelas, sem poesias/
sem animais, sem alegria com certeza é o fim.
Chega de guerras, sangue e armas Nucleares/
ou tudo irão pelos ares e ninguém poderá ver
no mar as ondas, no firmamento o brilho/
no lar sorrindo seu filho que só deseja viver.
Plante uma árvore ao invés de derruba-la/
a Natureza não fala e calada sofre em vão
pois o futuro cada dia está mais quente/
o planeta está doente, diagnóstico: DEVASTAÇÃO.
para Maria Queiróz, com afeto e gratidão. POETA PÁDUA DE QUEIRÓZ
O futuro cada dia está mais quente/
o planeta está doente e hoje padece de insonia.
O que era verde já não tem a mesma cor/
o homem devastador descoloriu a Amazonia.
A economia que administra a humanidade/
não tem dó nem piedade do verde que era natural/
porque o verde que no bolso prevalesce/
é o mesmo que aquece o ambiente Global.
Tudo na vida dizem que tem o seu preço/
será mesmo que mereço pagar tão caro assim?
sem horizonte, sem estrelas, sem poesias/
sem animais, sem alegria com certeza é o fim.
Chega de guerras, sangue e armas Nucleares/
ou tudo irão pelos ares e ninguém poderá ver
no mar as ondas, no firmamento o brilho/
no lar sorrindo seu filho que só deseja viver.
Plante uma árvore ao invés de derruba-la/
a Natureza não fala e calada sofre em vão
pois o futuro cada dia está mais quente/
o planeta está doente, diagnóstico: DEVASTAÇÃO.
para Maria Queiróz, com afeto e gratidão. POETA PÁDUA DE QUEIRÓZ
23/05/2009
O JUMENTOCÍDIO
JUMENTOCÍDIO
ESCRITOR: POETA PÁDUA DE QUEIRÓZ
CARO AMIGO LEITOR
NÃO VAMOS CRUZAR OS BRAÇOS
FAÇAMOS IGUAL TONY PRADO
QUE SEM NENHUM EMBARAÇO
COM MUITA PROPRIEDADE
EM UM JORNAL DA CIDADE
OCUPOU UM GRANDE ESPAÇO
PARA FAZER A DENÚNCIA
DE UM TRISTE ACONTECIMENTO
ESTÁ MORRENDO ABANDONADO
O NOSSO AMIGO JUMENTO
O SÍMBOLO DO MEU SERTÃO
EM CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO
RECEBE O SEU PAGAMENTO
POR TER AJUDADO AO HOMEM
POR TER TRABALHADO DURO
NA CONSTRUÇÃO DE AÇÚDES
ESTRADAS, CASAS E MUROS
POR ALIMENTAR SEU DONO
HOJE VIVE AO ABANDONO
NO SOL QUENTE E NO ESCURO.
01
ESTE ANIMAL QUE JÁ FOI
COMPANHEIRO IMPORTANTE
NA VIDA DO SERTANEJO
NUM PASSADO NÃO DISTANTE
DIZEM: AGORA É UMA PRAGA
QUE NA BEIRA DA ESTRADA
AMEAÇA O VIAJANTE.
AO PERAMBULAR NA ESTRADA
TENTANDO EM VÃO EXISTIR
POR NÃO TER MAIS SERVENTIA
E NEM LUGAR PARA DORMIR
PRA PIORAR A REALIDADE
AS NOSSAS AUTORIDADES
AGORA TENTA EXTINGUIR.
O DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES
E RODOVIAS DO ESTADO
RECOLHE EM SUAS ESTRADAS
O JUMENTO ABANDONADO
PARA ABANDONAR NO CURRAL
O TÃO SOFRIDO ANIMAL
PARA SER MAIS MALTRATADO.
02
NO CEU SETE MEIA
A MORTE FAZ MORADIA
NA FAZENDA EM QUE O DER
O POBRE JUMENTO ENVIA
É LÁ EM SANTA QUITÉRIA
A MORADA DA MISÉRIA
QUE ACONTECE HOJE EM DIA.
É FOME, É SEDE, É DOENÇA
DESCASO E DESNUTRIÇÃO
CADÁVERES A CÉU ABERTO
URUBÚS E PODRIDÃO
É O FIM DAQUELE QUE UM DIA
LUIZ GONZAGA DIZIA:
O JUMENTO É NOSSO IRMÃO.
ENQUANTO O ADMINISTRADOR
DESSE ORGÃO ESTADUAL
PRA SE LIVRAR DA VERGONHA
DESSE CRIME AMBIENTAL
CULPA O ANTIGO DONO
QUE JOGA AO ABANDONO
O SEU INÚTIL ANIMAL.
03
O TRABALHO DO JUMENTO
NA BÍBLIA ESTÁ ESCRITO
QUANDO HERODES PERSEGUIA
O RECÉM-NASCIDO CRISTO
O PROFETA DE NAZARÉ
COM MARIA E COM JOSÉ
REFUGIARAM-SE NO EGITO.
MONTADO NO DORSO DELE
CRUZARAM TODO DESERTO
QUANDO JESUS PRECISOU
O JUMENTO ESTAVA PERTO
E AO VOLTAR A JERUSALÉM
JESUS MONTAVA TAMBÉM
NO SEU ANIMALZINHO ESPERTO.
MESMO COM BELOS SERVIÇOS
PRESTADOS A CRISTANDADE
INFELIZMENTE HOJE EM DIA
É TÃO TRISTE A REALIDADE
EM TODO SERTÃO NORDESTINO
O NOSSO CITADO ASININO
SOFRE A PERVERSIDADE.
04
EM TRADICIONAIS CORRIDAS
PARA VENCER NÃO IMPORTA
OS MÉTODOS SOFRIDOS POR ELE
OUTRO ANIMAL NÃO SUPORTA
CIGARRO ACESO NA ORELHA
DISPUTANDO A TAL PARELHA
O JEGUE CORRE E SUFOCA.
AS CUTUCADAS DE ESPORAS
CHICOTE DE ARAME FARPADO
PARA SUPRIR A GANÂNCIA
DE SEU DONO ESCRAVIZADO
PELA FORÇA DO DINHEIRO
NÃO SE IMPORTA O BRASILEIRO
COM O JUMENTO MALTRADO.
DESDE O SÉCULO PASSADO
QUE O HOMEM CRIAM LEIS
DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS
EU RECORDO MAIS DE SEIS
MAS O DOUTOR LOGO ESQUECE
E O JUMENTO PADECE
OS MALTRATOS OUTRA VEZ.
05
HÁ ALGUM TEMPO ATRÁS
NA CIDADE DE QUIXADÁ
FIZERAM ENTÃO UMA DENÚNCIA
A POLÍCIA MILITAR
QUE ESTAVA SENDO VENDIDA
CARNE DE JEGUE MOÍDA
PARA O POVO DO LUGAR.
E A POLÍCIA CEARENSE
TRABALHOU PARA PUNIR
OS CULPADOS DE TAL CRIME
QUE REALIZARAM ALÍ
MAS O CEARÁ É BRASIL
E NO BRASIL QUEM JÁ VIU
UM CRIMINOSO CUMPRIR:
PENA POR DERRUBAR ÁRVORE
PENA POR ROUBAR DOS POBRES
PENA POR MATAR JUMENTO
QUEM TEM DINHEIRO ENCOBRE
NO PAÍS DA IMPUNIDADE
PREVALESCE A INIQUIDADE
OURO É OURO E COBRE É COBRE.
06
HOJE A LEI ESTÁ ESCRITA
MAS PARECE BRINCADEIRA
PORQUE O JUMENTOCÍDIO
QUE DENUNCIOU PADRE VIEIRA
HÁ QUARENTA ANOS ATRÁS
AINDA HOJE SE FAZ
DAQUELA MESMA MANEIRA.
JÁ LEVARAM PARA HOLANDA
PARA BÉLGICA E O JAPÃO
O JUMENTO ENLATADO
PRA SUA ALIMENTAÇÃO
CARNE MUITA APRECIADA
LEGALMENTE EXPORTADA
DE NAVIO E DE AVIÃO.
O PANTANAL BRASILEIRO
PROTEJE O SEU JACARÉ
NO AMAZONAS A ONÇA
PROTEGIDA HOJE É
E EM BELÉM DO PARÁ
O PEIXE-BOI E O TRACAJÁ
TEM DEFENSORES DE FÉ.
07
A VIDA É PRA SER VIVÍDA
POR ISSO DEUS FEZ O MUNDO
MAS O QUE LEVA UMA VIDA
O HOMEM ACABA NUM SEGUNDO
VAMOS POR NA CONSCIÊNCIA
DEFENDER A EXISTÊNCIA
DO JUMENTO MORIBUNDO.
EU NÃO SEI SE OS MEUS NETOS
PODERÃO UM DIA VER
TOCAR OU MONTAR NUM JEGUE
COMO CANSEI DE FAZER
NA AURORA DE MEUS ANOS
NO MEU CHÃOZINHO SERRANO
FELIZ NO MATO A CORRER.
EU DEDICO ESTES VERSOS
COM AFÉTO E GRATIDÃO
EM MEMÓRIA DO PADRE VIEIRA
E LUIZ REI DO BAIÃO
AO REPORTER TONY PRADO
EU DIGO MUITO OBRIGADO
O JUMENTO É NOSSO IRMÃO.
FORTALEZA
16/03/2008
ESCRITOR: POETA PÁDUA DE QUEIRÓZ
CARO AMIGO LEITOR
NÃO VAMOS CRUZAR OS BRAÇOS
FAÇAMOS IGUAL TONY PRADO
QUE SEM NENHUM EMBARAÇO
COM MUITA PROPRIEDADE
EM UM JORNAL DA CIDADE
OCUPOU UM GRANDE ESPAÇO
PARA FAZER A DENÚNCIA
DE UM TRISTE ACONTECIMENTO
ESTÁ MORRENDO ABANDONADO
O NOSSO AMIGO JUMENTO
O SÍMBOLO DO MEU SERTÃO
EM CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO
RECEBE O SEU PAGAMENTO
POR TER AJUDADO AO HOMEM
POR TER TRABALHADO DURO
NA CONSTRUÇÃO DE AÇÚDES
ESTRADAS, CASAS E MUROS
POR ALIMENTAR SEU DONO
HOJE VIVE AO ABANDONO
NO SOL QUENTE E NO ESCURO.
01
ESTE ANIMAL QUE JÁ FOI
COMPANHEIRO IMPORTANTE
NA VIDA DO SERTANEJO
NUM PASSADO NÃO DISTANTE
DIZEM: AGORA É UMA PRAGA
QUE NA BEIRA DA ESTRADA
AMEAÇA O VIAJANTE.
AO PERAMBULAR NA ESTRADA
TENTANDO EM VÃO EXISTIR
POR NÃO TER MAIS SERVENTIA
E NEM LUGAR PARA DORMIR
PRA PIORAR A REALIDADE
AS NOSSAS AUTORIDADES
AGORA TENTA EXTINGUIR.
O DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES
E RODOVIAS DO ESTADO
RECOLHE EM SUAS ESTRADAS
O JUMENTO ABANDONADO
PARA ABANDONAR NO CURRAL
O TÃO SOFRIDO ANIMAL
PARA SER MAIS MALTRATADO.
02
NO CEU SETE MEIA
A MORTE FAZ MORADIA
NA FAZENDA EM QUE O DER
O POBRE JUMENTO ENVIA
É LÁ EM SANTA QUITÉRIA
A MORADA DA MISÉRIA
QUE ACONTECE HOJE EM DIA.
É FOME, É SEDE, É DOENÇA
DESCASO E DESNUTRIÇÃO
CADÁVERES A CÉU ABERTO
URUBÚS E PODRIDÃO
É O FIM DAQUELE QUE UM DIA
LUIZ GONZAGA DIZIA:
O JUMENTO É NOSSO IRMÃO.
ENQUANTO O ADMINISTRADOR
DESSE ORGÃO ESTADUAL
PRA SE LIVRAR DA VERGONHA
DESSE CRIME AMBIENTAL
CULPA O ANTIGO DONO
QUE JOGA AO ABANDONO
O SEU INÚTIL ANIMAL.
03
O TRABALHO DO JUMENTO
NA BÍBLIA ESTÁ ESCRITO
QUANDO HERODES PERSEGUIA
O RECÉM-NASCIDO CRISTO
O PROFETA DE NAZARÉ
COM MARIA E COM JOSÉ
REFUGIARAM-SE NO EGITO.
MONTADO NO DORSO DELE
CRUZARAM TODO DESERTO
QUANDO JESUS PRECISOU
O JUMENTO ESTAVA PERTO
E AO VOLTAR A JERUSALÉM
JESUS MONTAVA TAMBÉM
NO SEU ANIMALZINHO ESPERTO.
MESMO COM BELOS SERVIÇOS
PRESTADOS A CRISTANDADE
INFELIZMENTE HOJE EM DIA
É TÃO TRISTE A REALIDADE
EM TODO SERTÃO NORDESTINO
O NOSSO CITADO ASININO
SOFRE A PERVERSIDADE.
04
EM TRADICIONAIS CORRIDAS
PARA VENCER NÃO IMPORTA
OS MÉTODOS SOFRIDOS POR ELE
OUTRO ANIMAL NÃO SUPORTA
CIGARRO ACESO NA ORELHA
DISPUTANDO A TAL PARELHA
O JEGUE CORRE E SUFOCA.
AS CUTUCADAS DE ESPORAS
CHICOTE DE ARAME FARPADO
PARA SUPRIR A GANÂNCIA
DE SEU DONO ESCRAVIZADO
PELA FORÇA DO DINHEIRO
NÃO SE IMPORTA O BRASILEIRO
COM O JUMENTO MALTRADO.
DESDE O SÉCULO PASSADO
QUE O HOMEM CRIAM LEIS
DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS
EU RECORDO MAIS DE SEIS
MAS O DOUTOR LOGO ESQUECE
E O JUMENTO PADECE
OS MALTRATOS OUTRA VEZ.
05
HÁ ALGUM TEMPO ATRÁS
NA CIDADE DE QUIXADÁ
FIZERAM ENTÃO UMA DENÚNCIA
A POLÍCIA MILITAR
QUE ESTAVA SENDO VENDIDA
CARNE DE JEGUE MOÍDA
PARA O POVO DO LUGAR.
E A POLÍCIA CEARENSE
TRABALHOU PARA PUNIR
OS CULPADOS DE TAL CRIME
QUE REALIZARAM ALÍ
MAS O CEARÁ É BRASIL
E NO BRASIL QUEM JÁ VIU
UM CRIMINOSO CUMPRIR:
PENA POR DERRUBAR ÁRVORE
PENA POR ROUBAR DOS POBRES
PENA POR MATAR JUMENTO
QUEM TEM DINHEIRO ENCOBRE
NO PAÍS DA IMPUNIDADE
PREVALESCE A INIQUIDADE
OURO É OURO E COBRE É COBRE.
06
HOJE A LEI ESTÁ ESCRITA
MAS PARECE BRINCADEIRA
PORQUE O JUMENTOCÍDIO
QUE DENUNCIOU PADRE VIEIRA
HÁ QUARENTA ANOS ATRÁS
AINDA HOJE SE FAZ
DAQUELA MESMA MANEIRA.
JÁ LEVARAM PARA HOLANDA
PARA BÉLGICA E O JAPÃO
O JUMENTO ENLATADO
PRA SUA ALIMENTAÇÃO
CARNE MUITA APRECIADA
LEGALMENTE EXPORTADA
DE NAVIO E DE AVIÃO.
O PANTANAL BRASILEIRO
PROTEJE O SEU JACARÉ
NO AMAZONAS A ONÇA
PROTEGIDA HOJE É
E EM BELÉM DO PARÁ
O PEIXE-BOI E O TRACAJÁ
TEM DEFENSORES DE FÉ.
07
A VIDA É PRA SER VIVÍDA
POR ISSO DEUS FEZ O MUNDO
MAS O QUE LEVA UMA VIDA
O HOMEM ACABA NUM SEGUNDO
VAMOS POR NA CONSCIÊNCIA
DEFENDER A EXISTÊNCIA
DO JUMENTO MORIBUNDO.
EU NÃO SEI SE OS MEUS NETOS
PODERÃO UM DIA VER
TOCAR OU MONTAR NUM JEGUE
COMO CANSEI DE FAZER
NA AURORA DE MEUS ANOS
NO MEU CHÃOZINHO SERRANO
FELIZ NO MATO A CORRER.
EU DEDICO ESTES VERSOS
COM AFÉTO E GRATIDÃO
EM MEMÓRIA DO PADRE VIEIRA
E LUIZ REI DO BAIÃO
AO REPORTER TONY PRADO
EU DIGO MUITO OBRIGADO
O JUMENTO É NOSSO IRMÃO.
FORTALEZA
16/03/2008
O CORDEL NA ESCOLA

Antonio de Pádua Borges de Queiroz, grande compositor, poeta cordelista e membro do site da Câmara Brasileira de Escritores.
Por nascer com a sensibilidade da arte escorrendo em suas veias, se tornou um eterno amante das composições, que chegam num passe de mágica a sua mente.
A poesia faz sua companheira, do cordel é amante e recitar é sua arte.
Pádua se destaca por ministrar oficinas de córdeis e pelas composições de córdeis, por encomendas.
Com um desejo enorme de chegar ao topo do mundo tem levado seus escritos para os apaixonados e para os enamorados e amantes da poesia e do cordel.
A pedido de uma aluna do COLEGIO JUSTINIANO DE SERPA em Fortaleza, nasceu o trabalho maravilhoso que se intitula O CORDEL NA ESOLA, escrito pelo então grande poeta, compositor e cordelista, Pádua de Queiroz.
O CORDEL NA ESCOLA
Eu não sou passarinho
Que canta e sabe voar
Mas vôo cantando versos
Com o pensamento no ar
Deus quando fez o mundo
Me deu naquele segundo
O dom de saber rimar.
Fez o céu, a terra e o mar
Planeta e constelação
Animais de varias espécies
Minério e vegetação
Quadrúpede, bípede e aquático
Um mundo belo e fantástico
Fez o Pai da Criação.
E é com prazer e alegria
Cheio de satisfação
Que eu volto a escrever
Em prol da educação
Essa é minha labuta
Minha vida, minha luta
Minha adorada missão.
01
Eu não sou passarinho
Que canta e sabe voar
Mas vôo cantando versos
Com o pensamento no ar
Deus quando fez o mundo
Me deu naquele segundo
O dom de saber rimar.
Fez o céu, a terra e o mar
Planeta e constelação
Animais de varias espécies
Minério e vegetação
Quadrúpede, bípede e aquático
Um mundo belo e fantástico
Fez o Pai da Criação.
E é com prazer e alegria
Cheio de satisfação
Que eu volto a escrever
Em prol da educação
Essa é minha labuta
Minha vida, minha luta
Minha adorada missão.
01
Eu sou Pádua de Queiroz
O poeta da juventude
Enquanto eu faço poesia
Eu peço a Deus que ajude
A escola que é importante
E proporciona ao estudante
Saber, cidadania e saúde.
Lá o professor ensina
Com tanto esclarecimento
Que o aluno aprende
Sem duvidar um momento
E o aluno deslumbrado
Viaja bem confortado
No carro do pensamento.
Rumo ao mundo das ciências
Química, física, biologia
História geral, português
E a nossa geografia
No colégio Justiniano
De Serpa eu não me engano
O cordel tem o seu dia.
02
O poeta da juventude
Enquanto eu faço poesia
Eu peço a Deus que ajude
A escola que é importante
E proporciona ao estudante
Saber, cidadania e saúde.
Lá o professor ensina
Com tanto esclarecimento
Que o aluno aprende
Sem duvidar um momento
E o aluno deslumbrado
Viaja bem confortado
No carro do pensamento.
Rumo ao mundo das ciências
Química, física, biologia
História geral, português
E a nossa geografia
No colégio Justiniano
De Serpa eu não me engano
O cordel tem o seu dia.
02
O cordel é uma ferramenta
De entretenimento e didática
É tão simples, mas no entanto
Tem a sua sistemática
Pra sentir sua energia
Não adianta a teoria
É mais importante a prática.
Mas as vezes me pergunto
Porém fico sem resposta
Em um País tão imenso
Porque estreitaram as portas
No passado onde a cultura
Tinha na literatura
A sua maior proposta?
Hoje esta maneira de arte
Vinda do meio do mato
Cultivada por um povo
Sem tendência ao literato
Entrou com propriedade
Na escola e universidade
Comprovando ser de fato.
03
De entretenimento e didática
É tão simples, mas no entanto
Tem a sua sistemática
Pra sentir sua energia
Não adianta a teoria
É mais importante a prática.
Mas as vezes me pergunto
Porém fico sem resposta
Em um País tão imenso
Porque estreitaram as portas
No passado onde a cultura
Tinha na literatura
A sua maior proposta?
Hoje esta maneira de arte
Vinda do meio do mato
Cultivada por um povo
Sem tendência ao literato
Entrou com propriedade
Na escola e universidade
Comprovando ser de fato.
03
Digna de todo respeito
Como está acontecendo
E eu como cordelista
Vou compondo e agradecendo
Aos alunos e educadores
Fiéis colaboradores
Que vão sempre aparecendo.
E como agradecimento
Por essa iniciativa
O poeta cordelista
Com sua mente criativa
Também presta homenagem
Com sua simples linguagem
Poética e educativa.
Aos alunos dessa escola
Que leva o nome de quem
Trabalhou e com o trabalho
Foi na sua área além
De um grande Jurista,
Escritor e Jornalista
Em tudo que fez, fez bem.
04
Como está acontecendo
E eu como cordelista
Vou compondo e agradecendo
Aos alunos e educadores
Fiéis colaboradores
Que vão sempre aparecendo.
E como agradecimento
Por essa iniciativa
O poeta cordelista
Com sua mente criativa
Também presta homenagem
Com sua simples linguagem
Poética e educativa.
Aos alunos dessa escola
Que leva o nome de quem
Trabalhou e com o trabalho
Foi na sua área além
De um grande Jurista,
Escritor e Jornalista
Em tudo que fez, fez bem.
04
Mesmo nascido na terra
Que pouco brota do chão
Na história brasileira
Foi notável sua atuação
Quantos doutores formados
Por ele foram orientados
Pra exercerem a profissão.
Justiniano de Serpa
Bom político e orador
Na Faculdade de Direito
Foi um grande professor
Destacado deputado
No Pará e em nosso Estado
Também foi governador.
Em mil novecentos e vinte
Assumiu a liderança
Como presidente do Estado
Munido de esperança
No período republicano
Destacou-se Justiniano
Com fibra e perseverança.
05
Não concluiu seu mandato
Como era um sonho seu
A morte que tudo leva
Seu governo interrompeu
E esse grande jurista
De afinado ponto de vista
Em vinte e três faleceu.
Justiniano de Serpa
Deixou seu nome gravado
Nas páginas de nossa historia
Nos deixou o seu legado:
Trabalho e dedicação.
Mostrando a toda Nação
O valor de nosso Estado.
É por isso que eu peço
A juventude de agora
Estude, aproveite a vida
Não jogue esse dom fora
Ultrapasse as barreiras
E empunhe a bandeira
Que ele empunhou outrora.
06
Só assim os nossos filhos
Se orgulharão de todos nós
E no futuro viverão
Bradando em uníssona voz:
Viva os nossos antepassados
Que não foram derrotados,
Pela ignorância feroz!
Não espere que alguém
Vá fazer a sua parte
Dedique-se mais a escola
Estudar também é arte
Faça você sua historia
Preservando a memória
Ninguém nasce pra ser mártir.
Eu preciso da escola
Como a semente do chão,
A escola é o berço
Onde nasce o cidadão
Para viver mais feliz
Construindo um país
De paz, amor e união.
07
Se orgulharão de todos nós
E no futuro viverão
Bradando em uníssona voz:
Viva os nossos antepassados
Que não foram derrotados,
Pela ignorância feroz!
Não espere que alguém
Vá fazer a sua parte
Dedique-se mais a escola
Estudar também é arte
Faça você sua historia
Preservando a memória
Ninguém nasce pra ser mártir.
Eu preciso da escola
Como a semente do chão,
A escola é o berço
Onde nasce o cidadão
Para viver mais feliz
Construindo um país
De paz, amor e união.
07
Escrito em Fortaleza, 16/05/2009
PÁDUA DE QUEIRÓZ
GRANDE POETA, COMPOSITOR E CORDELISTA
Contato: (85) 86467264
Email padua.dequeiroz@hotmail.com; paduadequeiroz@gmail.com
http://paduadequeirozcordelearte.blogspot.com/
LHK CORDEL & GRÁFICA
Email: lhk_2007@hotmail.com
10/05/2009
A DIFÍCIL TRAJETÓRIA DE UM CORDELISTA,COMPOSITOR, DESENHISTA E POETA
Antônio de Pádua Borges de Queiróz, começou a escrever em 1986, sob influência de seu professor de Educação Artística, o poeta proletário ITON LOPES, já que ele havia reconhecido que a poesia fazia parte da vida de Antônio Pádua. Corria nas suas veias o sangue de poeta.
Em 1991, muda-se para a Amazônia brasileira, para incorporar no Corpo de Fuzileiros Navais, onde permaneceu até 1996.
Em 1995, participou da 12a Feira internacional de livro (XII Feria internacional del libro) entre 27 de julho a 13 de agosto, na provinci de Maynas, no Peru, quando recebeu menção honrosa por seu livro voltado a apresentação da Amazônia - "Recordando". Além deste cordel tem vários outros publicados pela Editora Amanhecer.
Retornando a sua cidade natal Baturité, localizada no estado do Ceará, volta a dedicar-se à música nordestina e à literatura de cordel.
Publicou pela Editora Qualigraf, o classico "QUEM ACENDEU LAMPIÃO", um estudo sócio-político do nordeste brasileiro, na época "CANGACERÍSTICA", tornando-se o mais polêmico poeta popular contemporâneo, deixando no ar a dúvida de um herói morto inesquecido entre um covarde escondido.
Com apoio de seu irmão de coração Stellson Dionne, pela Midia Editora publica a Coletânea de Poesias "Eternamente", um misto de poesias românticas e sociais.
Continua escrevendo seu trabalho "Minha dor", que resgata a memoria das vitimas do holocausto, durante 2a. Guerra Mundial.
Pádua está finalizando um outro Cordel, em memória ao seu tio José Bandeira, falecido em 2007, que na sua vida foi um grande herói.
Outro trabalho notável é "O 15 e outras conquistas", escrito em homenagem a uma grande escritora brasileira, Raquel de Queiróz.
O que torna o poeta de coração vivo, é o reconhecimento, o prestígio e a divulgaçao de nossos trabalhos, o que ocorreu recentemente com a publicação do clássifco "Quem Acendeu Lampião", na Câmara Brasileira de Jovens Escritores e "O 15 e outras conquistas", publicado pela Celi Poesias.
Outro trabalho notável é "O 15 e outras conquistas", escrito em homenagem a uma grande escritora brasileira, Raquel de Queiróz.
O que torna o poeta de coração vivo, é o reconhecimento, o prestígio e a divulgaçao de nossos trabalhos, o que ocorreu recentemente com a publicação do clássifco "Quem Acendeu Lampião", na Câmara Brasileira de Jovens Escritores e "O 15 e outras conquistas", publicado pela Celi Poesias.
Celi Poesia http://www.celipoesias.net/poesias-usuarios/O15eoutrasconquistas.htm e Câmara Brasileira http://www.camarabrasileira.com/cordel91.htm
Por nascer com a sensibilidade da arte escorrendo em suas veias, se tornou um eterno amante da poesia, do cordel e da arte como um todo.
Sonhador. Com um desejo enorme de chegar ao topo do mundo, levando seus escritos para os apaixonados e amantes da poesia e do cordel.
Em abril de 2009, participou de um trabalho literário no Colegio Marista, de Fortaleza, que após sua apresentação, nasceu o trabalho maravilhoso que se segue, escrito pelo então poeta e cordelista Pádua de Queiróz.
A HISTÓRIA DA LITERATURA DE CORDEL
O poeta cordelista
Com muita satisfação,
Se apresenta no colégio
Marista Sagrado Coração,
Para falar do cordel
Por que esse é seu papel
De magnífica missão.
A didática é o objetivo
Maior dessa literatura,
Que aborda vários temas
De diferentes culturas,
Nas ruas e universidades
O cordel tem prioridade
Até na magistratura.
Eu posso até comparar
Este trabalho singelo,
Com a obra de Shakespeare
Que um dia escreveu “Otelo”,
O cordel é importante
Tal qual livro de Cervantes
Nossos folhetos são belos.
Pádua de Queiróz vem escrevendo muitos poemas, poesias e cordel que sempre estarão sendo publicada aqui neste blog.
O poeta cordelista
Com muita satisfação,
Se apresenta no colégio
Marista Sagrado Coração,
Para falar do cordel
Por que esse é seu papel
De magnífica missão.
A didática é o objetivo
Maior dessa literatura,
Que aborda vários temas
De diferentes culturas,
Nas ruas e universidades
O cordel tem prioridade
Até na magistratura.
Eu posso até comparar
Este trabalho singelo,
Com a obra de Shakespeare
Que um dia escreveu “Otelo”,
O cordel é importante
Tal qual livro de Cervantes
Nossos folhetos são belos.
Pádua de Queiróz vem escrevendo muitos poemas, poesias e cordel que sempre estarão sendo publicada aqui neste blog.
Hoje desempregado há mais de 6 meses, sua maior dedicação tem sido aos seus trabalhos, que vem sendo o que alimenta sua alma.
Além das poesias, poemas, córdeis e composições, Antonio de Pádua cria e desenha, resultando nos trabalhos aqui divulgados.
NÃO DIGA NADA
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
No entanto não precisa dizer nada
Após ouvir o que eu tenho pra falar,
Mas eu preciso te contar esse segredo
Que somente a ti me interessa revelar.
Entretanto não me diga uma palavra
Depois de ouvir o que eu vou lhe dizer,
A solidão já não mais me apavora
Porque eu estou apaixonado por você.
Portanto não me deixe sem resposta
Não me censure por querer-te tanto assim.
Só me abrace, ou então dê-me um sorriso
Hoje eu quero ter você perto de mim.
No entanto, entretanto e portanto
Viver a vida é viver um grande amor.
Me ame agora mesmo que por um instante
E não diga nada, eu te peço por favor.
27.Abril.2000
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
No entanto não precisa dizer nada
Após ouvir o que eu tenho pra falar,
Mas eu preciso te contar esse segredo
Que somente a ti me interessa revelar.
Entretanto não me diga uma palavra
Depois de ouvir o que eu vou lhe dizer,
A solidão já não mais me apavora
Porque eu estou apaixonado por você.
Portanto não me deixe sem resposta
Não me censure por querer-te tanto assim.
Só me abrace, ou então dê-me um sorriso
Hoje eu quero ter você perto de mim.
No entanto, entretanto e portanto
Viver a vida é viver um grande amor.
Me ame agora mesmo que por um instante
E não diga nada, eu te peço por favor.
27.Abril.2000
ME DIGA COMO É QUE EU FAÇO
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
Me diga como é que eu faço
Pra esquecer teu olhar?
Pra não querer teus abraços?
Pra viver sem te amar/
O amor é engraçado
Antes desinteressado
Vi você por mim passar.
Tão criança, tão menina
Sorrindo sempre a brincar
Todavia o tempo ensina
Que não se deve enganar,
Um coração de poeta
Que a outro se completa
Numa noite de luar.
Hoje eu estou sozinho
Só escrevo e sei rimar
Se eu fosse um passarinho
Não podia mais voar.
Me diga como é que faço
Pra não querer teus abraços,
Pra viver sem te amar?
03.Março.2001
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
Me diga como é que eu faço
Pra esquecer teu olhar?
Pra não querer teus abraços?
Pra viver sem te amar/
O amor é engraçado
Antes desinteressado
Vi você por mim passar.
Tão criança, tão menina
Sorrindo sempre a brincar
Todavia o tempo ensina
Que não se deve enganar,
Um coração de poeta
Que a outro se completa
Numa noite de luar.
Hoje eu estou sozinho
Só escrevo e sei rimar
Se eu fosse um passarinho
Não podia mais voar.
Me diga como é que faço
Pra não querer teus abraços,
Pra viver sem te amar?
03.Março.2001
A NOITE EM QUE VOCE FOI QUASE MINHA
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
Na noite em que você foi quase minha
Eu não acreditei que era verdade,
Mas quando eu senti o teu calor me aquecer
Meu sonho enfim virou realidade.
Teu cheiro tinha o cheiro do desejo
Teu corpo um convite ao prazer,
Teus olhos me diziam tantas coisas
E sem falar eu esperava tudo acontecer.
O tempo parecia estar parado
O mundo tão deserto até ficou,
Na noite em que você foi quase minha
Me disse adeus e nunca mais voltou.
Agora estou pensando em você
Será que você está pensando em mim?
Será que se esqueceu daquela noite,meu amor
Que parecia não chegar ao fim?
07 de março de 2002
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
Na noite em que você foi quase minha
Eu não acreditei que era verdade,
Mas quando eu senti o teu calor me aquecer
Meu sonho enfim virou realidade.
Teu cheiro tinha o cheiro do desejo
Teu corpo um convite ao prazer,
Teus olhos me diziam tantas coisas
E sem falar eu esperava tudo acontecer.
O tempo parecia estar parado
O mundo tão deserto até ficou,
Na noite em que você foi quase minha
Me disse adeus e nunca mais voltou.
Agora estou pensando em você
Será que você está pensando em mim?
Será que se esqueceu daquela noite,meu amor
Que parecia não chegar ao fim?
07 de março de 2002
QUARTO ESCURO
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
Estou só e não posso viver um grande amor
E neste quarto escuro abraçando a minha dor,
Espero ver você chegar dizendo para mim:
Eu quero ter você perto de mim!
A primeira vez que eu te vi ,meu pobre coração
Pulsava em meu peito sem saber a razão,
Teu jeito de falar e ser me fez compreender
Que eu não seria nada sem você.
E te observando parado eu fiquei
E sem saber seu nome eu me apaixonei.
Vi você se afastar e me deixando assim
Pensando em ter você perto de mim.
Não sei mas eu pressinto que você já me amou
Talvez em outra vida que a gente já passou,
Eu vivo nessa solidão, eu sinto essa dor
Tentando te encontrar meu grande amor.
Estou só e não quero amar a mais ninguém
E nessa noite triste eu só penso em meu bem.
Depois de muito tempo meu pobre coração
Me disse que você era a razão.
17 de novembro de 2003
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
Estou só e não posso viver um grande amor
E neste quarto escuro abraçando a minha dor,
Espero ver você chegar dizendo para mim:
Eu quero ter você perto de mim!
A primeira vez que eu te vi ,meu pobre coração
Pulsava em meu peito sem saber a razão,
Teu jeito de falar e ser me fez compreender
Que eu não seria nada sem você.
E te observando parado eu fiquei
E sem saber seu nome eu me apaixonei.
Vi você se afastar e me deixando assim
Pensando em ter você perto de mim.
Não sei mas eu pressinto que você já me amou
Talvez em outra vida que a gente já passou,
Eu vivo nessa solidão, eu sinto essa dor
Tentando te encontrar meu grande amor.
Estou só e não quero amar a mais ninguém
E nessa noite triste eu só penso em meu bem.
Depois de muito tempo meu pobre coração
Me disse que você era a razão.
17 de novembro de 2003
MEU BEIJA-FLOR
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
O coração tem dois lados
Um reclama outro consola,
É assim a realidade
Um sorrir o outro chora,
A vida passa com o tempo
A menina é senhora,
Senhora não sei de quem
Meu beija-flor foi embora.
Ainda tenho a poesia
E o Sol pra me aquecer,
Uma lágrima pra chorar,
Um amor pra esquecer,
Tenho a noite escura e fria
Para então me esconder
Porque eu sei não adianta
Dar amor sem receber.
06.Maio.2006
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
O coração tem dois lados
Um reclama outro consola,
É assim a realidade
Um sorrir o outro chora,
A vida passa com o tempo
A menina é senhora,
Senhora não sei de quem
Meu beija-flor foi embora.
Ainda tenho a poesia
E o Sol pra me aquecer,
Uma lágrima pra chorar,
Um amor pra esquecer,
Tenho a noite escura e fria
Para então me esconder
Porque eu sei não adianta
Dar amor sem receber.
06.Maio.2006
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
EU TE SINTO TÃO PRESENTE
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
Eu te sinto tão presente
Que essa dor que você sente
Vive a me atormentar.
E essa lágrima teimosa
Que desliza preguiçosa
O meu rosto vem molhar.
Eu te sinto tão presente
Que teu corpo mesmo ausente
Faz meu coração pulsar.
Nesta noite silenciosa
Na lua cheia e formosa
Vejo a luz de teu olhar.
Eu te sinto tão presente
Que minha alma tão carente
Sai de mim a procurar.
Você triste e dengosa
Que distante já não goza
De meu amor para amar.
30.Outubro.2005
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
Eu te sinto tão presente
Que essa dor que você sente
Vive a me atormentar.
E essa lágrima teimosa
Que desliza preguiçosa
O meu rosto vem molhar.
Eu te sinto tão presente
Que teu corpo mesmo ausente
Faz meu coração pulsar.
Nesta noite silenciosa
Na lua cheia e formosa
Vejo a luz de teu olhar.
Eu te sinto tão presente
Que minha alma tão carente
Sai de mim a procurar.
Você triste e dengosa
Que distante já não goza
De meu amor para amar.
30.Outubro.2005
ETERNAMENTE
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
Se a vida fosse uma eternidade
Eu te amaria eternamente,
Pra não ver o Sol se por
Assim tão de repente,
E nem tampouco pensaria
Apagar da minha mente,
Teu sorriso, teu olhar
Mesmo que indiferente,
Me sorrir de outro modo
E não olha simplesmente,
Para mim que só deseja
Abraçar teu corpo quente,
E viver uma eternidade
Pra te amar eternamente.
03.Fevereiro.2004
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
Se a vida fosse uma eternidade
Eu te amaria eternamente,
Pra não ver o Sol se por
Assim tão de repente,
E nem tampouco pensaria
Apagar da minha mente,
Teu sorriso, teu olhar
Mesmo que indiferente,
Me sorrir de outro modo
E não olha simplesmente,
Para mim que só deseja
Abraçar teu corpo quente,
E viver uma eternidade
Pra te amar eternamente.
03.Fevereiro.2004
O AMOR ANTIGO
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
O amor antigo
Quanto mais antigo mais forte é,
Se o tempo lhe oculta na distancia
E lhe revela no futuro
O amor antigo se renova como a fé.
O amor antigo
Sem passado não existe
E no presente é inseguro,
Porque o tempo não garante
Se será alegre ou triste.
O amor antigo
É Divino e verdadeiro,
Quando o tempo lhe preserva a lembrança
Dos momentos mais felizes
Do antigo amor primeiro.
O amor antigo
Divino, verdadeiro e forte,
Nem a distancia separa
Nem a lembrança se esvai
Durante a vida ou Além-morte.
29.Maio.2007
direito autoral: do escritor, compositor, cordelista, poeta e desenhista Pádua de Queiróz
O amor antigo
Quanto mais antigo mais forte é,
Se o tempo lhe oculta na distancia
E lhe revela no futuro
O amor antigo se renova como a fé.
O amor antigo
Sem passado não existe
E no presente é inseguro,
Porque o tempo não garante
Se será alegre ou triste.
O amor antigo
É Divino e verdadeiro,
Quando o tempo lhe preserva a lembrança
Dos momentos mais felizes
Do antigo amor primeiro.
O amor antigo
Divino, verdadeiro e forte,
Nem a distancia separa
Nem a lembrança se esvai
Durante a vida ou Além-morte.
29.Maio.2007
23/11/2008
A TERRA ESTÁ ESQUENTANDO E A CULPA É DO HOMEM. AUTOR: WALTER MEDEIROS
A terra está esquentando e a culpa é do homem
Muita coisa nesta vida
Já conseguiu me chocar
Me fez rir e fez chorar
E continuei na lida;
Mas agora vou narrar
O pior fato que há
Na nossa terra querida.
Não é de se apavorar
Mas é bem preocupante
Pois um problema gigante
Acabam de anunciar;
É dose prá elefante
Pois deu no alto-falante
Que a terra vai esquentar.
Não se trata de rompante
Pois quem disse foi a ONU
Nem se deve perder sono
Ou ver algo delirante;
Se a terra não tem dono,
Dióxido de carbono
É pior que meliante.
Falam também no metano
E no óxido nitroso
Um efeito horroroso
Para o habitat humano;
O calor calamitoso
Que já é muito danoso
Aumenta a cada ano.
Não é conto de trancoso
Mas é de bem e de mal
Catástrofe ambiental
É bom ficar bem cioso;
Rádio, tv e jornal
Divulgaram tudo igual
Sem ter mais vez prá dengoso.
E olhe que é parcial
Essa conclusão enfática
Sobre mudança climática
Deveras fenomenal;
Parece coisa galática
Mas tem uma matemática
Ruim prá planta e animal.
Explicando a problemática
Dizem que em dois mil e cem
Ninguém viverá tão bem
Já dá prá pensar na prática;
Esse tempo que se tem
Terá quatro graus além
Numa era sorumbática.
Falam em mais um porém
Sobre as camadas polares
Que perderão seus lugares
Pois esquentarão também;
Derreterão sob olhares
Dos filhos que aqui deixares
E a quem queres muito bem.
Vai ter coisa até nos mares
Que já têm seus perímetros
Cinquenta e oito centímetros
Já te mandam calculares
Usarão até multímetros
Pois a tensão dos voltímetros
Será medida nos ares.
Mais de dois mil cientistas
Assinam o relatório
Não é um dado simplório
É de encher as revistas
Apesar do falatório
De um ianque inglório
Prá quem tudo é terrorista.
Nada ali é irrisório
Pois as secas e tufões
Terão mais situações
Sem nada de ilusório;
Diversas populações
Terão suas aflições
Afetando até cartório.
O aquecimento global
Não é nada por engano
É culpa do ser humano
Que destruiu manguezal;
Desse jeito, ano a ano
Algo pior que profano
Fez assim o maior mal.
Já faz quase doze anos
Que se falou em Kyoto
Não era coisa de boto
Mas sobre erros humanos
Gases, fumaça, esgoto,
Não é coisa de garoto
Mas faltam americanos.
O tal do efeito estufa
Cujo estrago já se viu
Teve ilha que sumiu
Onde tambor não mais rufa;
Geleira também caiu
E muita gente sentiu
Quem escapou disse “ufa!”.
O relatório saiu
Algo precisa mudar
Para da terra cuidar
Começar pelo Brasil
Bastava não desmatar
Para muito ajudar
Já seria nota mil.
Quando quiser viajar
Evite ir de avião
Pois em qualquer estação
Ele vai gás espalhar;
Andar de carro, então,
Se não tiver solução,
Motor sempre revisar.
Dessa forma, cidadão,
A mudança começou
Nosso clima esquentou
Temos um novo padrão
Tempestades de horror
Muita gente já pegou
E pode ter mais, então.
A ciência observou
Que essa variação
Teve a participação
Do homem que relegou
Por causa de ambição
Destrói da terra o pulmão
Que Deus um dia criou.
Não é qualquer impressão
Capaz de gerar enganos
Pesquisaram em mil anos
Região por região
Então daqui a cem anos
Caso sejam mais insanos
Não sei como será não.
A ONU tem grande plano
Para enfrentar o problema
Estuda um grande esquema
Até o fim deste ano
Uma coisa prá cinema
Que pode levar o lema
De salvar o ser humano.
Pensando nesse sistema
Vamos raciocinar
Como essa terra será
Na praia de Ipanema
Quarenta graus ao luar
Mais quatro graus aumentar
Aí vai ser um problema.
Acho que vou terminar
Deixo a bola com você
Para não enlouquecer
Vou parar de matutar;
Para quem conseguiu ler
Quero apenas dizer
Que só quem viver verá.
FIM---.
Este cordel pode ser reproduzido, desde que citada a autoria.. Acesse outras histórias no site Poemas de Cordel (http://paginas.terra.com.br/arte/cordel/ap13.htm) .
A terra está esquentando e a culpa é do homem (Extrato)--- Walter Medeiros - http://paginas.terra.com.br/arte/cordel/ap13.htm
Muita coisa nesta vida
Já conseguiu me chocar
Me fez rir e fez chorar
E continuei na lida;
Mas agora vou narrar
O pior fato que há
Na nossa terra querida.
Não é de se apavorar
Mas é bem preocupante
Pois um problema gigante
Acabam de anunciar;
É dose prá elefante
Pois deu no alto-falante
Que a terra vai esquentar.
Não se trata de rompante
Pois quem disse foi a ONU
Nem se deve perder sono
Ou ver algo delirante;
Se a terra não tem dono,
Dióxido de carbono
É pior que meliante.
Falam também no metano
E no óxido nitroso
Um efeito horroroso
Para o habitat humano;
O calor calamitoso
Que já é muito danoso
Aumenta a cada ano.
Não é conto de trancoso
Mas é de bem e de mal
Catástrofe ambiental
É bom ficar bem cioso;
Rádio, tv e jornal
Divulgaram tudo igual
Sem ter mais vez prá dengoso.
E olhe que é parcial
Essa conclusão enfática
Sobre mudança climática
Deveras fenomenal;
Parece coisa galática
Mas tem uma matemática
Ruim prá planta e animal.
Explicando a problemática
Dizem que em dois mil e cem
Ninguém viverá tão bem
Já dá prá pensar na prática;
Esse tempo que se tem
Terá quatro graus além
Numa era sorumbática.
Falam em mais um porém
Sobre as camadas polares
Que perderão seus lugares
Pois esquentarão também;
Derreterão sob olhares
Dos filhos que aqui deixares
E a quem queres muito bem.
Vai ter coisa até nos mares
Que já têm seus perímetros
Cinquenta e oito centímetros
Já te mandam calculares
Usarão até multímetros
Pois a tensão dos voltímetros
Será medida nos ares.
Mais de dois mil cientistas
Assinam o relatório
Não é um dado simplório
É de encher as revistas
Apesar do falatório
De um ianque inglório
Prá quem tudo é terrorista.
Nada ali é irrisório
Pois as secas e tufões
Terão mais situações
Sem nada de ilusório;
Diversas populações
Terão suas aflições
Afetando até cartório.
O aquecimento global
Não é nada por engano
É culpa do ser humano
Que destruiu manguezal;
Desse jeito, ano a ano
Algo pior que profano
Fez assim o maior mal.
Já faz quase doze anos
Que se falou em Kyoto
Não era coisa de boto
Mas sobre erros humanos
Gases, fumaça, esgoto,
Não é coisa de garoto
Mas faltam americanos.
O tal do efeito estufa
Cujo estrago já se viu
Teve ilha que sumiu
Onde tambor não mais rufa;
Geleira também caiu
E muita gente sentiu
Quem escapou disse “ufa!”.
O relatório saiu
Algo precisa mudar
Para da terra cuidar
Começar pelo Brasil
Bastava não desmatar
Para muito ajudar
Já seria nota mil.
Quando quiser viajar
Evite ir de avião
Pois em qualquer estação
Ele vai gás espalhar;
Andar de carro, então,
Se não tiver solução,
Motor sempre revisar.
Dessa forma, cidadão,
A mudança começou
Nosso clima esquentou
Temos um novo padrão
Tempestades de horror
Muita gente já pegou
E pode ter mais, então.
A ciência observou
Que essa variação
Teve a participação
Do homem que relegou
Por causa de ambição
Destrói da terra o pulmão
Que Deus um dia criou.
Não é qualquer impressão
Capaz de gerar enganos
Pesquisaram em mil anos
Região por região
Então daqui a cem anos
Caso sejam mais insanos
Não sei como será não.
A ONU tem grande plano
Para enfrentar o problema
Estuda um grande esquema
Até o fim deste ano
Uma coisa prá cinema
Que pode levar o lema
De salvar o ser humano.
Pensando nesse sistema
Vamos raciocinar
Como essa terra será
Na praia de Ipanema
Quarenta graus ao luar
Mais quatro graus aumentar
Aí vai ser um problema.
Acho que vou terminar
Deixo a bola com você
Para não enlouquecer
Vou parar de matutar;
Para quem conseguiu ler
Quero apenas dizer
Que só quem viver verá.
FIM---.
Este cordel pode ser reproduzido, desde que citada a autoria.. Acesse outras histórias no site Poemas de Cordel (http://paginas.terra.com.br/arte/cordel/ap13.htm) .
A terra está esquentando e a culpa é do homem (Extrato)--- Walter Medeiros - http://paginas.terra.com.br/arte/cordel/ap13.htm
19/10/2008
Discussão de Zé Tabaco com o doutor saúde
Gonçalo Ferreira da Silva
...
O nosso Zé do Tabaco
é fumante inveterado
que quando acende um cigarro
já tem outro preparado
e sente grande prazer
em dizer que é viciado
....
(Dr Saúde)
Se você acha que pode
fumar livre em qualquer roda
que fumar é elegante
saiba que com esta moda
o seu direito terminao
nde você me incomoda
...
(Zé do Tabaco)
Eu posso ser contra o mundo
e o mundo ser contra mim
vou continuar fumando
porque sou feliz assim,
a nicotina e o sarro
vão comigo até o fim
....
(Dr Saúde)
Quem não fuma, meu amigo,
inteligência revela,
quem não fuma tem a pele
suave, corada e bela,
quem não fuma sai da vida
não é arrancada dela.
(Calendario - Março 2006 - Publicado no Cadernos de Saúde Pública - Escola Nacional de Saúde Pública Fundação Oswaldo Cruz)
...
O nosso Zé do Tabaco
é fumante inveterado
que quando acende um cigarro
já tem outro preparado
e sente grande prazer
em dizer que é viciado
....
(Dr Saúde)
Se você acha que pode
fumar livre em qualquer roda
que fumar é elegante
saiba que com esta moda
o seu direito terminao
nde você me incomoda
...
(Zé do Tabaco)
Eu posso ser contra o mundo
e o mundo ser contra mim
vou continuar fumando
porque sou feliz assim,
a nicotina e o sarro
vão comigo até o fim
....
(Dr Saúde)
Quem não fuma, meu amigo,
inteligência revela,
quem não fuma tem a pele
suave, corada e bela,
quem não fuma sai da vida
não é arrancada dela.
(Calendario - Março 2006 - Publicado no Cadernos de Saúde Pública - Escola Nacional de Saúde Pública Fundação Oswaldo Cruz)
27/07/2008
A PASSAGEM DE LAMPIÃO EM TABULEIRO DO NORTE

"A AMIZADE SUPLANTA O TEMPO
OS DIAS PASSAM E OS AMIGOS FICAM"
IN MEMÓRIA
DE GUMERCINDO CLÁUDIO MAIA.
Gumercindo Cláudio Maia
Que escreveu seu Tabuleiro,
Sua gente e sua história
Num estudo verdadeiro,
Despertou-me a atenção
Quando áquela Região
Visitou um cangaceiro.
Naquela manhã de Junho
Entraram no povoado,
De Tabuleiro de Areia
Cangaceiros comandados
Pelo facínora conhecido
E por todos tão temido
Por seu jeito endiabrado.
Quem conhece o perfil
De Virgulino Ferreira,
Sua vida, sua história
Sabe que é verdadeira,
Pois movido por vingança
Fez do crime a esperança
Da justiça derradeira.
Gumercindo em seu livro
Relatou a ilustre visita,
Do grande Rei do cangaço
Naquela terra bonita.
Francisquinho da espera
Ao deparar com a fera
Disse então sem fazer fita:
Pode descer, Capitão!
Minha casa sa é,
Para toda cabroeira
Tem leite, beijú e café,
Fumo de rolo e feijão,
Carne de bode e pirão,
Água, sombra e muita fé.
O bando era tão grande
Que dividiram em três,
Foi Antônio Alves Maia
Que recebeu por sua vez,
No armazém que possuía
Um dos grupos que queria
Beber sem virar freguês.
A venda de Néco Pacheco
O outro grupo recebeu,
Compraram perfume barato,
Sabão, querosene e breu,
Corda de junco e chinela,
Lamparina, pano e veia,
E imagem da mãe de Deus.
Na casa de Franscisquinho
Todo mundo estava contente,
Um dos cabras deu a ele
Bons cigarros de presente,
Outro cabra pensativo
Foi dizendo: - meu amigo,
Me escute, de repente.
Se alguém for pra Mossoró
Deve fazer romaria,
Na cova de Menino de Ouro
Que nos deixou certo dia,
Por intermédio da bala
Que calou sua fala
E findou sua valentia.
Menino de Ouro era
O mais valente do bando,
Pois somente respeitava
Lampião em seu comando.
Quatorze, era sua idade
Mas tinha a ferocidade
De um demônio atirando.
Então naquela harmonia
Cangaceiro e cidadão,
Compartilhava histórias
Na mais perfeita união.
Tomavam muita cachaça
Soluçavam e achavam graça
Naquele belo sertão.
Porém tinha um morador
Chamado de Zé Vidal,
Que tinha em sua propriedade
Um belo e forte animal,
E assim para não perder
Mandou seu filho esconder
No meio do matagal.
Ao chegar no matagal
O jovem se deparou,
Com o Capitão Virgulino
Que logo lhe perguntou:
- pra onde tu vai, meu velho
com essa cara de misério?
E ele não amarelou:
- vim esconder meu cavalo
para o senhor não tomar.
Lampião disse: não tema.
Seu cavalo eu vou levar,
Eu gostei muito da cor
Depois mande um portador
Que eu devolvo o "animá".
Realmente Lampião
Devolveu o animal,
Embora muito cansado
Pra tristeza de Zé Vidal.
Mas cumpriu o prometido
Mesmo sendo um bandido
Tinha palavra e moral.
Ao contrário da polícia
conhecida por volante,
Caçadores de cangaceiros
Eram brutais e ignorantes,
Na lei da perversidade
Ao chegarem numa cidade
Saqueavam num instante.
Não respeitavam ninguém
Criança, padre e senhora,
Com o aval do governo
Do Ceará e de fora,
Pra difamar LAMPIÃO
Praticavam no sertão
A violência que devora.
Pois enquanto Virgulino
Se divertia em Tabuleiro,
Os macacos do Governo
No encalce do cangaceiro,
Semeavam dor e medo
Roubando-lhe então sossego
Deixando o sangue no terreiro.
E Lampião desconfiado
Da paz naquele lugar,
Chamou a cobra "Moreno"
Dizendo: vou me mandar!
Chama os outros, e vambora
Os macacos não demora
Logo, logo vão chegar.
E pela estrada do governo
Atual PADRE ACELINO,
Desapareceu o bando
Do Capitão Virgulino.
Se mandou pra Iracema
Cidadezinha pequena
Do seu sertão nordestino.
No Ano de Vinte e Sete
No dia treze de agosto,
Um grupo de cangaceiros
Com outro comando no posto,
Em Tabuleiro de Areia
Fez vogar a LEI DA PEIA
Da violência e desgosto.
Pedro Chaves Pitombeira
Eu escrevi estes versos
Do livro de Gumercindo
Recordando Virgulino
O cangaceiro perverso.
Como Gumercino foi
Historiador de primeira
As coisas do TABULEIRO
Vivenciou e é verdadeira
Eu apenas homenageio
Sua obra à minha maneira.
Porém quero terminar
Interrogando a você:
Teria sido o cangaço
O sangue que fez sofrer,
Meu TABULEIRO DE AREIA
Bom lugar pra se viver?
Eu tenho outra opinião,
Insensato eu não sou.
Responda-me amigo PEDRO
Agora quem saqueou.
(Manaus, Amazonas - 27 de dezembro de 2006)
Antonio Padua Borges de Queiróz
20/07/2008
NOSSO LAR
Quando li pela primeira vez "Nosso Lar", me senti maravilhado diante da deslumbrante narrativa que o espírito André Luiz ditou e que foi psicografada pelo bondoso e amável Francisco Cândido Xavier, sobre a sua experiência de vida após a morte.
Ao terminar de lê-lo, senti-me no dever de repassar aquele livro a alguém. Dez anos depois, adquirir por empréstimo aquele livro que novamente reli e mais uma vez me senti no dever de repassá-lo, porém de uma forma diferente.
Nosso Lar, em literatura de Cordel, é um agradecimento do poeta aos espíritos de André Luiz e Francisco Cândido Xavier, que me ensinou através de sua obra que o dom mais precioso que nós seres humanos possuímos e que nos foi ofertado pelo autor da criação é a Vida.
(Poeta Pádua de Queiróz)

Ao terminar de lê-lo, senti-me no dever de repassar aquele livro a alguém. Dez anos depois, adquirir por empréstimo aquele livro que novamente reli e mais uma vez me senti no dever de repassá-lo, porém de uma forma diferente.
Nosso Lar, em literatura de Cordel, é um agradecimento do poeta aos espíritos de André Luiz e Francisco Cândido Xavier, que me ensinou através de sua obra que o dom mais precioso que nós seres humanos possuímos e que nos foi ofertado pelo autor da criação é a Vida.
(Poeta Pádua de Queiróz)

NOSSO LAR
Direito autoral Pádua de Queiróz
Jesus Cristo, eterno Pai
do amor e da bondade,
Pai do Espírito que semeia
em vida a caridade.
Eu te peço, meu Senhor
Inspire-me com teu amor
que transcende a eternidade
Para que eu possa em versos
repassar essa mensagem
verdadeira que transmite
a fé, o amor e a coragem.
A morte é renovadora,
e a vida é reveladora
de nossa eterna viagem.
A vida, a morte e a alma
encontrei em Nosso Lar,
livro psicografado
para assim nos ensinar,
que toodo ser é igual
e o amor universal
para que todos possam amar.
O amor é fonte inesgotável
de vida que flui intensa,
vida que bem vivida
ao bom espírito compensa,
através da eternidade
no caminho da verdade
a graça da paz imensa.
Somente alcança a paz
quem vive na retidão,
praticando a caridade
sem distinguir o irmão.
Viver não é sacrifício
se nos abstermos do vício
e do rancor no coração.
Chico Cândido Xavier
piscografou a história
que o espírito André Luiz
nos contou cheio de glória.
De como ele aqui viveu
e também como sofreu
para conquistar a vitória.
Filhos de pais generosos
André, muito inteligente,
viu em vida o sucesso
fluir tão naturalmente,
e sem muito embaraço
conquistou o seu espaço
viveu no lar felizmente.
Tranquilo financeiramente
gozou dos bens que colheu,
como médico aqui na terra
só preocupou-se com os seus.
Em seu círculo familiar
trancou-se sem observar
o dom que ganhou de Deus.
Este dom que recebemos
é a vida pra viver,
com toda família humana
que nos faz compreender
que nas obras de caridade
encontramos a verdade
e o significado de ser.
Não se preocupe com o irmão
de uma maneira fraterna
André nem sequer percebeu
que a vida é eterna.
ao entregar-se aos vícios
prazeres vãos, fictícios
encontrados na taberna.
Mas um dia nosso irmão
que era ainda tão moço,
de tanto beber e fumar
chegou ao fundo do poço.
Desencarnou sem saber
que iria conhece
da verdade o alvoroço.
E nas zonas inferiores
do plano espiritual,
conheceu a realidade
vagando feito um animal,
e sem saber aonde ir,
vendo o mal lhe perseguir
se perguntava afinal:
... Que lugar é este aqui,
escuro e frio que estou?
tenho fome, tenho sede,
sinto frio, que horror!
Por que tanta dor e pranto?
Caminho, mas, no entanto,
eu não sei aonde vou.
Onde etsou meu Deus do Céu?
Por que será que estou sofrendo?
O que fiz pra padecer,
este momento morrendo?
Não conheço este lugar,
Pra quem devo apelar?
Já estou enlouquecendo!
Em meio à escuridão
sem parar de caminhar,
e pra aumentar seu tormento,
André passou a escutar
vozes de todos os lados
que o deixavam assombrado,
com uma dúvida no ar.
Suícida criminoso e infame!
Ouvia de todos os lados.
Os vultos negros surgiam
lhe deixando apavorado.
E naquela escuridão
compreendeu a situação
ao sentir-se abandonado.
Só não podia entender
os insultos que el e ouvia:
criminoso, suicida...
nada disso procedia.
Pois lembrou-se do hospital
quando em estado terminal
a doença lhe vencia.
E deixou seu corpo físico
sem vontade de partir.
Naquela paisagem escura
cansado de resistir,
com um olhar de esperança,
igualmente a uma criança,
rogou a Deus para intervir.
E naquele mesmo instante
tudo mudou de repente,
a escuridão dissipou-se
e surgiu em sua frente,
a figura de um velhinho
que lhe afagou com carinho
sorrindo paternalmente.
Então o amargo pranto
que ele havia derramado
transformou-se em alegria,
deixando André emocionado.
Quando enxcergou o brilho
do velho que disse: - Filho,
não se sinta abandonado.
André reuniu suas forças
e perguntou ao velhinho:
- Quem sois vós, que então me trata
com tanto amor e carinho?
- Clarêncio, é o meu nome!
Respondeu-lhe aquele homem,
Que surgiu em seu caminho.
- Sou apenas teu irmão
e vim para te ajudar,
permaneça agora calmo
é preciso descansar.
Vamos logo, sem demora,
precisamos ir embora
de volta para nosso lar.
Apoiado em seu cajado
que intensa luz reluzia,
Clarêncio chamou dois homens
que à distância mantinha
para transportar André Luiz
esgotado , porém feliz,
para o lar da harmonia.
Transportado numa maca
como um ferido comum,
conduzido pelos homens
que sem esforços algum,
guiados por seu benfeitor
adentraram no interior
daquele lugar incomum.
Dois jovens vieram trazendo
uma túnica de linho branco,
levaram André para um leito
cheio de luz e encanto.
- Guardem nosso tutelado!
Lhes pediu o velhinho armado
que o resgatou do pranto.
E se foi dizendo adeus,
prometendo então voltar.
André, muito agradecido,
Endereçou-lhe um olhar
de gratidão e respeito
e deitado em seu leito
pôde então repousar.
Ao lado dos enfermeiros
com muita admiração
perguntou: - De onde vem
essa luz que vejo então?
Um enfermeiro respondeu:
- Essa luz quem acendeu
foi o pai da criação.
É o mesmo sol que você
via no círculo carnal.
É a divina matriz da vida
aqui no plano espiritua.
Ela brilha diferente
porque você vê e sente
com uma rica percepção visual.
Foi aí que André Luiz
em profunda cogitação,
recordou que nunca olhara
para o sol com admiração.
E como um cego venturoso
quer ver a natureza orgulhoso
depois de anos na escuridão.
Depois lhe serviram um caldo
que alimentou sua alma,
agindo como um remédio
que conforta e que acalam.
Sentindo-se quase refeito,
ouviu penetrar em seu leito
uma música doce e calma.
E sem perguntar mais nada
mas com um olhar indagador,
André olhou para o enfermeiro
que lhe esclareceu com amor:
-É chegado o fim do dia
e essa música anuncia
que o crepúsculo chegou
E aqui em nosso lar
reúnem-se todos os espíritos,
nesta hora consagrada
à Nosso Senhor Jesus Cristo.
Agora repouse em paz,
eu voltarei logo mais,
descanse, irmão, eu insisto.
De uma forma suplicante
lhe pediu para acompanhar,
mas o enfermeiro lhe falou:
- Muito fraco você está.
Porém, se sente disposto
eu não farei contragosto
me acompanhe, vamos lá.
Ao chegar a tal recinto
onde todos já oravam,
viu setenta e duas figuras
que a um velhinho cercavam.
Em respeitoso silêncio
André reconheceu Clarêncio
ao centro em que todos estavam.
Terminando a oração
retornou para o seu leito,
ao lado de seu irmão
já se sentia refeito.
André encontrou alento
pra todo seu sofrimento
no lar do amor perfeito.
Após um profundo repouso,
Clarêncio o foi visitar,
acompanhado de um médico
para o André examinar.
Chamava-se Henrique de Luna
Que foi diendo em suma:
- Irnão, é de se lamentar!
Eu lamento, meu irmão,
por você ter praticado
o suicidio do corpo
como está confirmado.
André, disse ao doutor:
- Eu acho que o senhor
só pode estar enganado.
Creio que haja engano
eu lutei pra não morrer,
lá na casa de saúde
tentendo a morte vencer.
Por mais de quarenta dias
senti dor e agonia
vi meu corpo percer.
Sofri duas operações
por problemas intestinais,
a doença me dilacerava
eu não aguentava mais.
Não tinha como escapar,
vi minha vida acabar
para enfim achar a paz.
Mas o medico continuou
deixando André mais confuso:
- Meu irmão, o seu problema
foi consequência de abuso
do cigarro e da bebida
que encerrou a sua vida
que você não fez bom uso.
Você jogou fora a dádiva
maior da humanidade,
que foi a ti confiada
pelo Pai da eternidade.
Seu menosprezo pela vida
fez de você suicida
no plano da espiritualidade.
Os prazes que encontraste
na terra foi ilusão,
suicida incoscinente
digo-lhe com toda razão.
E André envergonhado
foi novamente amapardo
por Clarêncio, seu irmão.
André Luiz compreendeu
a extensão da leviandade
no momento em que sofria
a torturante realidade.
E recebeu do seu benfeitor
um abraço reconfortador
de quem ama de verdade.
E as palavras generosas
que Clarêncio lhe falou,
revelou-lhe que a morte
que sua vida ceifou
não era o fim da existência
e com a voz da experiência
Clarêncio continuou:
- Confie em Nosso Senhor
e em nossa dedicação,
juntos vamos trabalhar
com amor e devoção,
a vida aqui não se encerra
muitos vivem lá na terra
sua mesma situação.
Você é meu tutelado,
com prazer vou te ensinar
os trabalhos que realizamos
para nos aperfeiçoar.
Sou seu irmão,seu amigo,
este é seu novo abrigo
Que chamamos "Nosso Lar".
André Luiz aprendeu
que um século era um dia,
que o trabalho alimentava
o espirito que evoluia,
e que o mais importante
era ajudar seu semelhante
a viver em harmonia.
Eu dedico eses versos
ao jovem que tem meu apreço,
no seu exemplo e trabalho
a minha alma eu aqueço.
Eterno Pedro, meu irmão,
seguar a sua mão
eu nem sei se eu mereço.
Fortaleza, 1 de julho de 2006 (Pádua de Queiroz)
Direito autoral Pádua de Queiróz
Jesus Cristo, eterno Pai
do amor e da bondade,
Pai do Espírito que semeia
em vida a caridade.
Eu te peço, meu Senhor
Inspire-me com teu amor
que transcende a eternidade
Para que eu possa em versos
repassar essa mensagem
verdadeira que transmite
a fé, o amor e a coragem.
A morte é renovadora,
e a vida é reveladora
de nossa eterna viagem.
A vida, a morte e a alma
encontrei em Nosso Lar,
livro psicografado
para assim nos ensinar,
que toodo ser é igual
e o amor universal
para que todos possam amar.
O amor é fonte inesgotável
de vida que flui intensa,
vida que bem vivida
ao bom espírito compensa,
através da eternidade
no caminho da verdade
a graça da paz imensa.
Somente alcança a paz
quem vive na retidão,
praticando a caridade
sem distinguir o irmão.
Viver não é sacrifício
se nos abstermos do vício
e do rancor no coração.
Chico Cândido Xavier
piscografou a história
que o espírito André Luiz
nos contou cheio de glória.
De como ele aqui viveu
e também como sofreu
para conquistar a vitória.
Filhos de pais generosos
André, muito inteligente,
viu em vida o sucesso
fluir tão naturalmente,
e sem muito embaraço
conquistou o seu espaço
viveu no lar felizmente.
Tranquilo financeiramente
gozou dos bens que colheu,
como médico aqui na terra
só preocupou-se com os seus.
Em seu círculo familiar
trancou-se sem observar
o dom que ganhou de Deus.
Este dom que recebemos
é a vida pra viver,
com toda família humana
que nos faz compreender
que nas obras de caridade
encontramos a verdade
e o significado de ser.
Não se preocupe com o irmão
de uma maneira fraterna
André nem sequer percebeu
que a vida é eterna.
ao entregar-se aos vícios
prazeres vãos, fictícios
encontrados na taberna.
Mas um dia nosso irmão
que era ainda tão moço,
de tanto beber e fumar
chegou ao fundo do poço.
Desencarnou sem saber
que iria conhece
da verdade o alvoroço.
E nas zonas inferiores
do plano espiritual,
conheceu a realidade
vagando feito um animal,
e sem saber aonde ir,
vendo o mal lhe perseguir
se perguntava afinal:
... Que lugar é este aqui,
escuro e frio que estou?
tenho fome, tenho sede,
sinto frio, que horror!
Por que tanta dor e pranto?
Caminho, mas, no entanto,
eu não sei aonde vou.
Onde etsou meu Deus do Céu?
Por que será que estou sofrendo?
O que fiz pra padecer,
este momento morrendo?
Não conheço este lugar,
Pra quem devo apelar?
Já estou enlouquecendo!
Em meio à escuridão
sem parar de caminhar,
e pra aumentar seu tormento,
André passou a escutar
vozes de todos os lados
que o deixavam assombrado,
com uma dúvida no ar.
Suícida criminoso e infame!
Ouvia de todos os lados.
Os vultos negros surgiam
lhe deixando apavorado.
E naquela escuridão
compreendeu a situação
ao sentir-se abandonado.
Só não podia entender
os insultos que el e ouvia:
criminoso, suicida...
nada disso procedia.
Pois lembrou-se do hospital
quando em estado terminal
a doença lhe vencia.
E deixou seu corpo físico
sem vontade de partir.
Naquela paisagem escura
cansado de resistir,
com um olhar de esperança,
igualmente a uma criança,
rogou a Deus para intervir.
E naquele mesmo instante
tudo mudou de repente,
a escuridão dissipou-se
e surgiu em sua frente,
a figura de um velhinho
que lhe afagou com carinho
sorrindo paternalmente.
Então o amargo pranto
que ele havia derramado
transformou-se em alegria,
deixando André emocionado.
Quando enxcergou o brilho
do velho que disse: - Filho,
não se sinta abandonado.
André reuniu suas forças
e perguntou ao velhinho:
- Quem sois vós, que então me trata
com tanto amor e carinho?
- Clarêncio, é o meu nome!
Respondeu-lhe aquele homem,
Que surgiu em seu caminho.
- Sou apenas teu irmão
e vim para te ajudar,
permaneça agora calmo
é preciso descansar.
Vamos logo, sem demora,
precisamos ir embora
de volta para nosso lar.
Apoiado em seu cajado
que intensa luz reluzia,
Clarêncio chamou dois homens
que à distância mantinha
para transportar André Luiz
esgotado , porém feliz,
para o lar da harmonia.
Transportado numa maca
como um ferido comum,
conduzido pelos homens
que sem esforços algum,
guiados por seu benfeitor
adentraram no interior
daquele lugar incomum.
Dois jovens vieram trazendo
uma túnica de linho branco,
levaram André para um leito
cheio de luz e encanto.
- Guardem nosso tutelado!
Lhes pediu o velhinho armado
que o resgatou do pranto.
E se foi dizendo adeus,
prometendo então voltar.
André, muito agradecido,
Endereçou-lhe um olhar
de gratidão e respeito
e deitado em seu leito
pôde então repousar.
Ao lado dos enfermeiros
com muita admiração
perguntou: - De onde vem
essa luz que vejo então?
Um enfermeiro respondeu:
- Essa luz quem acendeu
foi o pai da criação.
É o mesmo sol que você
via no círculo carnal.
É a divina matriz da vida
aqui no plano espiritua.
Ela brilha diferente
porque você vê e sente
com uma rica percepção visual.
Foi aí que André Luiz
em profunda cogitação,
recordou que nunca olhara
para o sol com admiração.
E como um cego venturoso
quer ver a natureza orgulhoso
depois de anos na escuridão.
Depois lhe serviram um caldo
que alimentou sua alma,
agindo como um remédio
que conforta e que acalam.
Sentindo-se quase refeito,
ouviu penetrar em seu leito
uma música doce e calma.
E sem perguntar mais nada
mas com um olhar indagador,
André olhou para o enfermeiro
que lhe esclareceu com amor:
-É chegado o fim do dia
e essa música anuncia
que o crepúsculo chegou
E aqui em nosso lar
reúnem-se todos os espíritos,
nesta hora consagrada
à Nosso Senhor Jesus Cristo.
Agora repouse em paz,
eu voltarei logo mais,
descanse, irmão, eu insisto.
De uma forma suplicante
lhe pediu para acompanhar,
mas o enfermeiro lhe falou:
- Muito fraco você está.
Porém, se sente disposto
eu não farei contragosto
me acompanhe, vamos lá.
Ao chegar a tal recinto
onde todos já oravam,
viu setenta e duas figuras
que a um velhinho cercavam.
Em respeitoso silêncio
André reconheceu Clarêncio
ao centro em que todos estavam.
Terminando a oração
retornou para o seu leito,
ao lado de seu irmão
já se sentia refeito.
André encontrou alento
pra todo seu sofrimento
no lar do amor perfeito.
Após um profundo repouso,
Clarêncio o foi visitar,
acompanhado de um médico
para o André examinar.
Chamava-se Henrique de Luna
Que foi diendo em suma:
- Irnão, é de se lamentar!
Eu lamento, meu irmão,
por você ter praticado
o suicidio do corpo
como está confirmado.
André, disse ao doutor:
- Eu acho que o senhor
só pode estar enganado.
Creio que haja engano
eu lutei pra não morrer,
lá na casa de saúde
tentendo a morte vencer.
Por mais de quarenta dias
senti dor e agonia
vi meu corpo percer.
Sofri duas operações
por problemas intestinais,
a doença me dilacerava
eu não aguentava mais.
Não tinha como escapar,
vi minha vida acabar
para enfim achar a paz.
Mas o medico continuou
deixando André mais confuso:
- Meu irmão, o seu problema
foi consequência de abuso
do cigarro e da bebida
que encerrou a sua vida
que você não fez bom uso.
Você jogou fora a dádiva
maior da humanidade,
que foi a ti confiada
pelo Pai da eternidade.
Seu menosprezo pela vida
fez de você suicida
no plano da espiritualidade.
Os prazes que encontraste
na terra foi ilusão,
suicida incoscinente
digo-lhe com toda razão.
E André envergonhado
foi novamente amapardo
por Clarêncio, seu irmão.
André Luiz compreendeu
a extensão da leviandade
no momento em que sofria
a torturante realidade.
E recebeu do seu benfeitor
um abraço reconfortador
de quem ama de verdade.
E as palavras generosas
que Clarêncio lhe falou,
revelou-lhe que a morte
que sua vida ceifou
não era o fim da existência
e com a voz da experiência
Clarêncio continuou:
- Confie em Nosso Senhor
e em nossa dedicação,
juntos vamos trabalhar
com amor e devoção,
a vida aqui não se encerra
muitos vivem lá na terra
sua mesma situação.
Você é meu tutelado,
com prazer vou te ensinar
os trabalhos que realizamos
para nos aperfeiçoar.
Sou seu irmão,seu amigo,
este é seu novo abrigo
Que chamamos "Nosso Lar".
André Luiz aprendeu
que um século era um dia,
que o trabalho alimentava
o espirito que evoluia,
e que o mais importante
era ajudar seu semelhante
a viver em harmonia.
Eu dedico eses versos
ao jovem que tem meu apreço,
no seu exemplo e trabalho
a minha alma eu aqueço.
Eterno Pedro, meu irmão,
seguar a sua mão
eu nem sei se eu mereço.
Fortaleza, 1 de julho de 2006 (Pádua de Queiroz)
CEARÁ SPORTING CLUBE - CORDEL E FUTEBOL

Direito autoral Poeta Padua de Queiróz - ano 2006
RAÇA DE CAMPEÃO
Literatura de Cordel
Raça de Campeão
O VOVÔ pegou um jeep
E se mandou pro Castelão,
Mas no meio do caminho
Atropelou um leão.
A T.U.F., logo fez drama
Ligaram para o IBAMA,
Mas veja que decepção.
O Diretor do IBAMA
Que atendeu ao chamado,
Foi dizendo: neste trote
Só quem cai é abestado!
Ligue pra outro setor,
Tô indo para a CEARAMOR
E já estou atrasado.
Foi um tal de Ribamar
Que insistiu na ligação,
Pra delatar ao IBAMA
O competente Vozão,
Que estava sendo acusado
De ter enfim atropelado
Em plena rua um leão.
Do outro lado da linha
Atendeu o secretário
Dizendo pra Ribamar:
Eu não sou nenhum otário!
Amigo deixe de besteira,
Que na Fauna Brasileira
Leão não é Temerário.
Eu te digo com certeza
Por favor não fique triste,
Ribamar esse seu bicho
Nem no Ceará existe.
Aqui tem Canario, Gavião,
Jumento e até Tubarão
Sua denúncia não consiste.
Este relato leitor,
Não passa de gozação
Estou cansado de ver
Tamanha desmoralização.
O time de Fortaleza
Sempre tem a certeza
De na justiça ser campeão.
Não trabalha como deve
Trabalhar o vencedor,
Quem não lembra de Zezinho
O grande goleador,
Que com um gol fenomenal
Adiou a tal final
Que o adversário arregou.
Mas a realidade é outra
Justiça so a Divina,
Jesus Cristo é o Juíz
Verdadeiro que ensina,
Que quem trabalha direito
Alcança glória e respeito
E o adversário se inclina.
Mesmo que o adversário
Gaste mais de um milhão,
Mesmo que só consiga
Fora de campo ser campeão
E seja cheio de estrelas
Nunca será parelha
Pro melhor da região,
Agora vou narrar o jogo
Que prevaleceu a verdade,
No dia nove de abril
As quatro horas da tarde,
O Voi escalado
Desde o domingo passado
Sem polêmica, sem alarde
O Tecnico do alvinegro
José Teodoro Bonfim,
Para o jejum de três anos
De repente ter um fim,
Escalou no Ceará
Pra vitória conquistar
Dessa maneira assim:
No gol o paredão Adilson
Que foi muiti criticado,
Quando na primeira fase
Devido aos maus resultados,
Agora estava inteiro
Nas costas o número primeiro
Por ele seria levado.
Arlindo Maracanão,
Com Sérgio que foi Tricolor,
Nas laterais jogariam
Cobrindo ou sendo armador
Clécio e Preto na zaga
Com Léo Gago na rebarba
Era o Trio Defensor.
Leanderson e Jorge Henrique
Com Luis Fernando sobrando
Ao lado de Aleluia
O meio foi se formando.
Vinicius, o grande craque
Isolado no ataque
Como um tanque atirando.
O time estava formado
Só faltando definir,
O time adversário
Comandado por Jair
Que não era muito sério
Pois fez oaior mistério
Bota aqui e tira ali.
Só decidiu no final
A escalação do plantel
Como sabendo o segredo
Que abelha fez o mel
Por causa de um tal Mazinho
Mercenario e infiel.
Quando o apito trilou
A torcida do Vozão,
Já gritava em alto tom:
É campeão, campeão!
Arlindo e Aleluia,
Davam até banho de cuia
No gramado do Castelão.
A zaga do Alvinegro
Parecia está treinando,
Adilson lá nos três Paus
Até pensamento pegando.
Termina o primeiro tempo
Então começa o tormento
Do adversário chorando.
Quem tinha o tal homem Raio,
Se esqueceu de rezar
Para o Santo São José,
Padroeiro do lugar,
Mandar nuvem carregada
Que raio sem enchurrada
Raramente cairá.
O raio que não caiu,
O leão que só miou
Nada podia afetar
O Vovô da CEARAMOR,
Que junto com Maurição
Gritava é campeão,
Clodoaldo e matador!
Zé Teodoro sensato,
Sabia que não era preciso
Utilizar o pesadelo.
Do seu arque-inimigo
Quando Vinicius marcou
O gol que então acabou
O sonho de seus ex-amigos.
Foi então que aconteceu
O que todo mundo esperava
O Tanque ria de um lado,
Do outro o Raio chorava.
Eugênio vitorioso,
Ribamar triste e choroso
Nem mesmo acreditava.
O árbitro encerrou o jogo,
O vozão ergue a taça,
A união goza a alegria.
A soberba chora a desgraça
E a moral da história:
Só consegue a Vitoria
Quem tem fé , amor e raça.
Eu dedico este cordel
Pra quem faz acontecer.
Pra quem luta e não desiste,
Pra quem sabe e que viver.
Ao povo do meu país
Alvinegro mais feliz
Estes versos é pra você.
(Pádua de Queiróz, 10 de abril de 2006)
RAÇA DE CAMPEÃO
Literatura de Cordel
Raça de Campeão
O VOVÔ pegou um jeep
E se mandou pro Castelão,
Mas no meio do caminho
Atropelou um leão.
A T.U.F., logo fez drama
Ligaram para o IBAMA,
Mas veja que decepção.
O Diretor do IBAMA
Que atendeu ao chamado,
Foi dizendo: neste trote
Só quem cai é abestado!
Ligue pra outro setor,
Tô indo para a CEARAMOR
E já estou atrasado.
Foi um tal de Ribamar
Que insistiu na ligação,
Pra delatar ao IBAMA
O competente Vozão,
Que estava sendo acusado
De ter enfim atropelado
Em plena rua um leão.
Do outro lado da linha
Atendeu o secretário
Dizendo pra Ribamar:
Eu não sou nenhum otário!
Amigo deixe de besteira,
Que na Fauna Brasileira
Leão não é Temerário.
Eu te digo com certeza
Por favor não fique triste,
Ribamar esse seu bicho
Nem no Ceará existe.
Aqui tem Canario, Gavião,
Jumento e até Tubarão
Sua denúncia não consiste.
Este relato leitor,
Não passa de gozação
Estou cansado de ver
Tamanha desmoralização.
O time de Fortaleza
Sempre tem a certeza
De na justiça ser campeão.
Não trabalha como deve
Trabalhar o vencedor,
Quem não lembra de Zezinho
O grande goleador,
Que com um gol fenomenal
Adiou a tal final
Que o adversário arregou.
Mas a realidade é outra
Justiça so a Divina,
Jesus Cristo é o Juíz
Verdadeiro que ensina,
Que quem trabalha direito
Alcança glória e respeito
E o adversário se inclina.
Mesmo que o adversário
Gaste mais de um milhão,
Mesmo que só consiga
Fora de campo ser campeão
E seja cheio de estrelas
Nunca será parelha
Pro melhor da região,
Agora vou narrar o jogo
Que prevaleceu a verdade,
No dia nove de abril
As quatro horas da tarde,
O Voi escalado
Desde o domingo passado
Sem polêmica, sem alarde
O Tecnico do alvinegro
José Teodoro Bonfim,
Para o jejum de três anos
De repente ter um fim,
Escalou no Ceará
Pra vitória conquistar
Dessa maneira assim:
No gol o paredão Adilson
Que foi muiti criticado,
Quando na primeira fase
Devido aos maus resultados,
Agora estava inteiro
Nas costas o número primeiro
Por ele seria levado.
Arlindo Maracanão,
Com Sérgio que foi Tricolor,
Nas laterais jogariam
Cobrindo ou sendo armador
Clécio e Preto na zaga
Com Léo Gago na rebarba
Era o Trio Defensor.
Leanderson e Jorge Henrique
Com Luis Fernando sobrando
Ao lado de Aleluia
O meio foi se formando.
Vinicius, o grande craque
Isolado no ataque
Como um tanque atirando.
O time estava formado
Só faltando definir,
O time adversário
Comandado por Jair
Que não era muito sério
Pois fez oaior mistério
Bota aqui e tira ali.
Só decidiu no final
A escalação do plantel
Como sabendo o segredo
Que abelha fez o mel
Por causa de um tal Mazinho
Mercenario e infiel.
Quando o apito trilou
A torcida do Vozão,
Já gritava em alto tom:
É campeão, campeão!
Arlindo e Aleluia,
Davam até banho de cuia
No gramado do Castelão.
A zaga do Alvinegro
Parecia está treinando,
Adilson lá nos três Paus
Até pensamento pegando.
Termina o primeiro tempo
Então começa o tormento
Do adversário chorando.
Quem tinha o tal homem Raio,
Se esqueceu de rezar
Para o Santo São José,
Padroeiro do lugar,
Mandar nuvem carregada
Que raio sem enchurrada
Raramente cairá.
O raio que não caiu,
O leão que só miou
Nada podia afetar
O Vovô da CEARAMOR,
Que junto com Maurição
Gritava é campeão,
Clodoaldo e matador!
Zé Teodoro sensato,
Sabia que não era preciso
Utilizar o pesadelo.
Do seu arque-inimigo
Quando Vinicius marcou
O gol que então acabou
O sonho de seus ex-amigos.
Foi então que aconteceu
O que todo mundo esperava
O Tanque ria de um lado,
Do outro o Raio chorava.
Eugênio vitorioso,
Ribamar triste e choroso
Nem mesmo acreditava.
O árbitro encerrou o jogo,
O vozão ergue a taça,
A união goza a alegria.
A soberba chora a desgraça
E a moral da história:
Só consegue a Vitoria
Quem tem fé , amor e raça.
Eu dedico este cordel
Pra quem faz acontecer.
Pra quem luta e não desiste,
Pra quem sabe e que viver.
Ao povo do meu país
Alvinegro mais feliz
Estes versos é pra você.
(Pádua de Queiróz, 10 de abril de 2006)
14/07/2008
SÉRGIO TEIXEIRA - PERSEVERANÇA UMA HISTÓRIA, UMA LIÇÃO

Eu nasci em Quixadá
há puco tempo atrás,
pouco porque ainda sou
um belo e jovem rapaz,
se tenho um cabelo branco
é sinal que no entanto
hoje eu desfruto a paz
Já não me doem os calos
que eu ganhei da enxada,
plantando feijão e milho
na terra por mim brocada.
Se esse era meu destino
Mesmo sendo um menino
não via razão em nada.
Eu sempre gostei de bola
reconheço meu talento,
quando atravessava um campo
me mexia o pensamento:
se largava a enxada
e ia bater pelada
ou seguia o meu intento.
Mamãe tinha que comer
e papai me esperava
eu seguia para o roçado
enquanto a bola rolava,
eu só olhava para o chão
preparando a plantação
que minha gente semeava.
Mas um dia eu decidi
partir para outro lugar,
fui morar em Fortaleza
Capital do Ceará
na casa de um parente
que morava antigamente
no bairro Tabapuá.
Quem quer ter algo na vida
tem que ser mesmo afoite,
sob o sol quente andar
e voltar pra casa a noite,
o sem muito embaraço
conquistar o seu espaço
tendo a fome como açoite.
Mesmo procurando emprego
não deixei de estudar,
com uma bicicleta emprestada
ou então a caminhar,
em porta e porta eu batia
e para a minha agonia
era em vão eu procurar.
Foi então que conheci
um oleiro que me deixou,
ajudar na olaria
e este ofício me ensinou,
ali eu lhe auxiliava
porém sempre eu procurava
um emprego que cessou.
Depois de um duro dia
de trabalho com o oleiro,
já não dava pra ficar
ganhando pouco dinheiro,
então fiquei a pensar
em voltar pra Quixadá
e trabalhar dia inteiro.
O oleiro me deu um agrado
que eu decidi investir,
em uma roupa bacana
para que eu pudesse vestir
dentro de um velhor trapo
eu estava aos farrapos
cansado de insistir.
No sábado eu fui ao Centro
comprar um short pra viajar,
de volta pra minha terra
que era mesmo o meu lugar,
e com o pensamento além
parei em frente ao Armázém
e comecei a matutar:
Eu vou pedir emprego
pois nada tenho a perder
se nada eu tenho aqui
para mim sobreviver,
mas eu só escuto "NÃO"
vou voltar pro meu Sertão
lá eu tenho o que comer.
Mas algo em mim dizia:
vá rapaz, peça um emprego!
foi quando criei corahem
superando o meu medo,
e cheio de esperança
com muita PERSEVERANÇA
disse ao vendedor em segredo:
Amigo você não tem
uma vaga pra trabalhar?
O vendedor atencioso
respondeu:vou lhe levar,
para falar com o gerente
pode ser que de repente
ele possa lhe ajudar.
Quando o gerente me viu
com o meu jeito do matuto,
meus dedos cheios de anéis
mal vestido e cabeludo,
disse: volte segunda-feira
mas corte essa cabeleira
que acertaremos tudo.
Aquela segunda-feira
eu jamais vou esquecer,
ganhei meu sonhado emprego
onde eu tinha que fazer,
enrolar e desenrolar pano
e para meu desengano
me deu vontade do correr.
As minhas mãos já doiam
e de tanto eu me abaixar,
sentia uma dor nas costas
dificil de suportar,
e pensei mais de uma vez
mais de duas, mais de três
em voltar pra Quixadá.
Me lembrei lá do roçado
a enxada, o calo na mão,
o Sol quente castigando
meu triste e seco Sertão,
percebi que no Armazém
tinha sombra e água também
um emprego e um patrão.
Despois disso nunca mais
eu pensei em desistir,
e foi enrolando pano
que vi o sucesso surgir,
trabalhando com vigor
pois pra mim não faltou
coragem para resistir.
Se passaram alguns anos
o gerente me chamou
deu-me tesoura e metro
promovendo-me a vendedor,
logo eu fui mais audaz
destaquei-me dos demais
demonstrando meu valor.
Hoje eu ainda estou
neste ramo de tecido,
mas as marcas da enxada
ainda tenho comigo,
e trago no coração
JUATAMA, meu Sertão
que foi meu primeiro abrigo.
S eus amigos hoje fazem
E sta pequena homenagem
R ecordando sua vida
G rande como sua coragem
I ncluídos nesta arte
O nde embarcam numa viagem.
P ara profissionalmente
A madurecerem tambem
R eceba meu verso e prosa
A ceite meus parabens
B om, continue sendo
E spirituoso e sincero
N o caminho da verdade
S iga feliz , eu espero
Fortaleza, 10 de agosto de 2006
direito autoral Pádua de Queiróz
há puco tempo atrás,
pouco porque ainda sou
um belo e jovem rapaz,
se tenho um cabelo branco
é sinal que no entanto
hoje eu desfruto a paz
Já não me doem os calos
que eu ganhei da enxada,
plantando feijão e milho
na terra por mim brocada.
Se esse era meu destino
Mesmo sendo um menino
não via razão em nada.
Eu sempre gostei de bola
reconheço meu talento,
quando atravessava um campo
me mexia o pensamento:
se largava a enxada
e ia bater pelada
ou seguia o meu intento.
Mamãe tinha que comer
e papai me esperava
eu seguia para o roçado
enquanto a bola rolava,
eu só olhava para o chão
preparando a plantação
que minha gente semeava.
Mas um dia eu decidi
partir para outro lugar,
fui morar em Fortaleza
Capital do Ceará
na casa de um parente
que morava antigamente
no bairro Tabapuá.
Quem quer ter algo na vida
tem que ser mesmo afoite,
sob o sol quente andar
e voltar pra casa a noite,
o sem muito embaraço
conquistar o seu espaço
tendo a fome como açoite.
Mesmo procurando emprego
não deixei de estudar,
com uma bicicleta emprestada
ou então a caminhar,
em porta e porta eu batia
e para a minha agonia
era em vão eu procurar.
Foi então que conheci
um oleiro que me deixou,
ajudar na olaria
e este ofício me ensinou,
ali eu lhe auxiliava
porém sempre eu procurava
um emprego que cessou.
Depois de um duro dia
de trabalho com o oleiro,
já não dava pra ficar
ganhando pouco dinheiro,
então fiquei a pensar
em voltar pra Quixadá
e trabalhar dia inteiro.
O oleiro me deu um agrado
que eu decidi investir,
em uma roupa bacana
para que eu pudesse vestir
dentro de um velhor trapo
eu estava aos farrapos
cansado de insistir.
No sábado eu fui ao Centro
comprar um short pra viajar,
de volta pra minha terra
que era mesmo o meu lugar,
e com o pensamento além
parei em frente ao Armázém
e comecei a matutar:
Eu vou pedir emprego
pois nada tenho a perder
se nada eu tenho aqui
para mim sobreviver,
mas eu só escuto "NÃO"
vou voltar pro meu Sertão
lá eu tenho o que comer.
Mas algo em mim dizia:
vá rapaz, peça um emprego!
foi quando criei corahem
superando o meu medo,
e cheio de esperança
com muita PERSEVERANÇA
disse ao vendedor em segredo:
Amigo você não tem
uma vaga pra trabalhar?
O vendedor atencioso
respondeu:vou lhe levar,
para falar com o gerente
pode ser que de repente
ele possa lhe ajudar.
Quando o gerente me viu
com o meu jeito do matuto,
meus dedos cheios de anéis
mal vestido e cabeludo,
disse: volte segunda-feira
mas corte essa cabeleira
que acertaremos tudo.
Aquela segunda-feira
eu jamais vou esquecer,
ganhei meu sonhado emprego
onde eu tinha que fazer,
enrolar e desenrolar pano
e para meu desengano
me deu vontade do correr.
As minhas mãos já doiam
e de tanto eu me abaixar,
sentia uma dor nas costas
dificil de suportar,
e pensei mais de uma vez
mais de duas, mais de três
em voltar pra Quixadá.
Me lembrei lá do roçado
a enxada, o calo na mão,
o Sol quente castigando
meu triste e seco Sertão,
percebi que no Armazém
tinha sombra e água também
um emprego e um patrão.
Despois disso nunca mais
eu pensei em desistir,
e foi enrolando pano
que vi o sucesso surgir,
trabalhando com vigor
pois pra mim não faltou
coragem para resistir.
Se passaram alguns anos
o gerente me chamou
deu-me tesoura e metro
promovendo-me a vendedor,
logo eu fui mais audaz
destaquei-me dos demais
demonstrando meu valor.
Hoje eu ainda estou
neste ramo de tecido,
mas as marcas da enxada
ainda tenho comigo,
e trago no coração
JUATAMA, meu Sertão
que foi meu primeiro abrigo.
S eus amigos hoje fazem
E sta pequena homenagem
R ecordando sua vida
G rande como sua coragem
I ncluídos nesta arte
O nde embarcam numa viagem.
P ara profissionalmente
A madurecerem tambem
R eceba meu verso e prosa
A ceite meus parabens
B om, continue sendo
E spirituoso e sincero
N o caminho da verdade
S iga feliz , eu espero
Fortaleza, 10 de agosto de 2006
direito autoral Pádua de Queiróz
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