M Ã E
Símbolo universal,
mulher admirável,
criatura sublime,
feita para o amor,
sábia, prudente,
quase divina e valente,
sobrepuja os obstáculos
de sua pirâmide familiar,
fulgurante doutrina,
conselhos saudáveis,
com amor e ternura,
ministra cuidados
e ama arrojado seu filho,
pequeno ou grande,
rico ou pobre,
sem tempo, nem hora,
sem qualquer limite.
Mãe é cheia de graça,
de paciência dobrada,
igual em sua inefável grandeza;
na pureza escondida,
exprime no olhar reluzente
a sublimidade da maternidade.
Em sua augusta missão
infunde visível benevolência,
dentro de si a bondade cultiva,
os sentimentos aos turbilhões se elevam,
o coração imaculado e santo,
tão extenso quanto o mundo
é absorvido pelo amor supremo.
No pensamento ávido,
os anseios maternos no tempo conduz,
cheios de glória e de luz,
se alçam invencíveis sobre os opróbrios
no batel inclemente da vida.
Mãe é sempre, não morre jamais,
sua imagem vive eternamente
no mistério profundo de Deus...
os céus estão repletos
de seus coroados encantos;
e, de onde a Eternidade está,
a tão longa distância
ama e vela seu filho,
porque mesmo até
na sua velhice cansado,
ela o vê tão pequenino
como se pequenino fosse!...
Homenageando sua doce mãe, que no céu certamente estará de estrelas rutilantes, cercada.
Maria Cavalcante de Queiroz
(Tia Sinha, lembranças eterna)
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